domingo, 17 de agosto de 2014

O fim do domínio inglês na India

    
Gandhi, o líder da independência da India.


     A Revolta dos Cipaios, em 1858, colocou a Índia na esfera do domínio britânico, que culminou com a sagração da rainha Vitória como imperatriz dos indianos. 

     
     A dominação da Índia não foi uma tarefa difícil, pois a ausência de um governo centralizado, a diversidade de religiões e a existência de uma sociedade de castas facilitaram a penetração inglesa. 
     
     A partir da década de 1920, Mohandas Ghandi (O Mahatma) e Jawaharlal Nehru, por meio do Partido do Congresso, com apoio da burguesia, passaram a liderar o movimento de independência. 
     
     Ghandi pregava a desobediência civil e a não violência como meios de rejeitar a dominação inglesa, tendo se transformado na principal figura do movimento indiano pela independência. 
     
     A perda do poder econômico e militar pela Inglaterra após a Segunda Guerra Mundial retirou-Ihe as condições para continuar a dominação na Índia. 
     
     Em 1947, os ingleses reconheceram a independência indiana, que levou, em função das rivalidades religiosas, à formação da União Indiana, governada por Nehru, do Partido do Congresso, com maioria hinduísta, e do Paquistão (Ocidental e Oriental), governado por Ali Jinnah, da Liga Muçulmana, com maioria islâmica. O Ceilão também se tornava independente, passando a ilha a se denominar Sri-Lanka, com maioria budista. 
     
     A independência da Índia resultava de um longo processo de lutas nacionalistas, permeadas pelas divergências religiosas entre hinduístas e muçulmanos, que levou, em 1949, ao assassinato de Ghandi. 
     
     O Paquistão Oriental, em 1971, sob liderança da Liga Auami, separou-se do Paquistão Ocidental, constituindo a República de Bangladesh.

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